Atuar como terapeuta é uma jornada exigente — demanda uma escuta profunda, presença sensível, constante estudo e dedicação. A co-visão terapêutica oferece um espaço de reflexão e partilha, para repensar o fazer terapêutico e o ser terapeuta: revisando a prática, ampliando perspectivas e fortalecendo sua caminhada.
Neste espaço, me coloco ao seu lado na caminhada como terapeuta — para trocar experiências e conhecimentos, compartilhar inquietações, repensar caminhos e ampliar horizontes. Por meio de um diálogo acolhedor, aberto e horizontal, ofereço uma escuta atenta, provocações reflexivas e referências teóricas.
A co-visão é uma alternativa à supervisão tradicional: em vez de uma relação hierárquica entre quem orienta e quem é orientado, propõe-se um encontro guiado pelo diálogo, escuta mútua e co-criação de sentidos. Não se trata de corrigir condutas, mas cultivar reflexões, abrindo brechas para novos olhares, perguntas e possibilidades.
Para quem atua como terapeuta, considero fundamental interrogar a própria prática. Colocar-se em questão não é paralisar, mas se abrir a outras possibilidades. Refletir, problematizar e repensar o lugar do terapeuta é um gesto ético e criativo, que expande o olhar, amplia saberes e renova a escuta.
A prática terapêutica não possui roteiros prontos. Não há um “melhor caminho” que sirva para todos, nem um manual do que é adequado ou inadequado — pretender isso seria cair em ilusão. Na co-visão não indico rumos, me coloco como um acompanhante de percurso, visando agregar percepções e possibilidades.
Trata-se de um espaço de escuta e transformação, onde se valoriza o encontro e a criação de estratégias terapêuticas singulares, em vez de uma mera reprodução de protocolos, buscamos encontrar caminhos próprios, sendo assim um laboratório de invenção e reinvenção.
Características:
- Acolhimento do terapeuta:
Atenção às afetações da terapêutica: dúvidas, encantamentos, cansaços e interesses.
- Ampliação dos Sentidos da Terapia:
Para além da análise do "caso", para pensar o lugar do terapeuta na relação terapêutica.
- Relação Horizontal:
Não há um “saber superior” que dirige o processo, mas uma troca de perspectivas.
- Foco na Reflexão:
Propõe pensar junto a prática terapêutica: suas dificuldades, éticas e estéticas do cuidado.
- Cartografia do Processo Clínico:
Mapear as forças em jogo na escuta terapêutica: seus fluxos, impasses e potências.
- Escuta Ética e Singular:
Cada caso é abordado de forma singular, evitando enquadramento e normatividades. - Potência Criativa:
Incentiva o terapeuta a explorar novas formas de escuta e atuação, intervenção e cuidado.
- Estudo Contínuo:
Entende a terapêutica como um processo contínuo de estudo, reflexão e transformação.
- Confiança e Confidencialidade:
Todas as informações compartilhadas são tratadas com sigilo e respeito.
Co-visor
Bruno Carrasco, com mais de quinze anos de experiência como terapeuta e professor. Não busca seguir uma técnica, mas se aprofundar sobre as questões existenciais e singulares de cada pessoa, reconhecendo seus distintos modos de ser, sentir e perceber. Possui formação em Psicologia, Filosofia e Pedagogia, com especialização em Psicoterapia Fenomenológica e Aconselhamento Filosófico, dialogando com autores como Nietzsche, Foucault e Deleuze.
Como funciona?
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