Como é sua abordagem terapêutica?
Minha terapêutica parte de uma escuta aberta sem pressuposições, reconhecendo e valorizando os distintos modos de existir, considerando as características singulares de cada pessoa. Por meio de um diálogo aberto, com um viés filosófico e contextual, trabalho com dilemas, paradoxos e questões emocionais, para se perceber maneira mais ampla e encontrar meios próprios de expressão e inserção no mundo. Não reduzo a vida em diagnósticos ou categorias, me interessa tomar contato a complexidade da existência em sua constante transformação.
O que é a Terapia Filosófica?
É uma disposição terapêutica com perspectiva filosófica, que fui elaborando após 15 anos de experiência enquanto terapeuta e pesquisas em filosofia, psicologia e ciências humanas. Trata-se de uma prática que oferece uma escuta atenta e um diálogo reflexivo sobre dilemas, afetos e experiências, partindo do que cada pessoa traz. O objetivo não é elaborar diagnósticos nem oferecer "guias de como viver", mas proporcionar um espaço para repensar a vida de maneiras mais criativa e singular, respeitando as diferenças de cada um, buscando encontrar modos próprios para lidar com as questões e os paradoxos da vida. Um convite a pensar e viver de outro modo, mais salutar e criativo. Mais sobre >
Qual a diferença entre a sua prática e a psicologia tradicional?
Apesar de ter formação em psicologia e atuado como psicólogo por anos, trabalho atualmente com uma terapêutica filosófica, não psicológica. Enquanto a psicologia tradicional costuma se apoiar em diagnósticos, teorias sobre o comportamento e as emoções, meu trabalho privilegia a reflexão sobre as experiências, vivências e percepções de cada pessoa, buscando tomar contato com o que há de singular e distinto em cada história de vida.
Você atende online ou presencialmente?
Já atendi muitos anos presencialmente, porém de 2021 em diante tenho me dedicado principalmente ao atendimento online. Tenho um espaço preparado para isso: uma sala privativa com isolamento acústico, garantindo conforto e sigilo, onde atendo por chamada de vídeo. Realizo no máximo três atendimentos por dia, para preservar a qualidade dos atendimentos.
Você trabalha com diagnósticos ou tratamentos?
Meu trabalho não se orienta por diagnósticos ou categorias clínicas. Não busco “curar” ou "direcionar" pessoas, mas abrir espaços de reflexão para experimentar e encontrar outros meios de lidar com seus dilemas e questões, bem como encontrar ferramentas para lidar com as situações que emergem da vida. Não ofereço respostas prontas nem guias de conduta, mas perguntas que abrem caminhos, proporcionando maior abertura, clareza e libertação para outras possibilidades de vida.
Como a filosofia se conecta com a terapia?
A filosofia amplia horizontes, questiona o óbvio, problematiza verdades estabelecidas e abre novas perspectivas de entendimento e de vida. Na terapia, ela contribui para pensar a vida não apenas como sofrimento ou ajuste, mas como um campo de criação e expansão. O termo “terapia” vem do grego "therapeia", que significa cuidado, cultivo e acompanhamento. Apenas no uso recente ele foi apropriada pelo campo da saúde, mas seu sentido é mais amplo e originário.
Quem pode participar dos atendimentos?
Qualquer pessoa que queira repensar sua vida, suas escolhas e relações. Não é preciso ter conhecimento em filosofia, o ponto de partida é a experiência singular de cada um.
Os cursos que você oferece precisam de alguma formação?
Não. Tanto os cursos quanto os grupos de estudos são abertos a qualquer pessoa interessada. São espaços livres, voltados a quem deseja mergulhar em reflexões sobre a filosofia, a subjetividade e modos de existência, sem a necessidade de uma formação prévia. Ver cursos disponíveis >
Quais teorias e autores orientam seu trabalho?
Minha prática se inspira em campos como a filosofia da diferença, a psicologia crítica e as artes contemporâneas, dialogando com a história e a sociologia. Entre as principais referências estão Friedrich Nietzsche, Michel Foucault, Gilles Deleuze, Byung-Chul Han e Thomas Szasz. Cada um deles oferece perspectivas singulares para pensar o cuidado, a liberdade e a vida.
Você é psicólogo ou filósofo? Qual sua formação?
Sou formado em Psicologia, Filosofia e Pedagogia, com especializações em Psicoterapia Fenomenológico-Existencial, Aconselhamento Filosófico e Ensino de Filosofia. Atuo como terapeuta filosófico e professor, com mais de 15 anos de experiência como terapeuta e professor. Mais sobre >
Quais as diferenças entre psicólogo e terapeuta?
O psicólogo é um profissional com formação em psicologia, que trabalha com diagnósticos, laudos e protocolos clínicos. Já o terapeuta é um profissional que oferece cuidado, escuta e acompanhamento a partir de formações diversas. Minha atuação como terapeuta filosófico me permite trabalhar de forma mais livre e plural, não reduzindo a experiência às categorias da psicologia tradicional. Mais sobre >
Para que serve uma terapia filosófica?
A terapia é um espaço seguro e sigiloso para falar sobre suas inquietações, seus dilemas e sofrimentos emocionais, onde podemos compreender melhor nossas questões por meio do diálogo e reflexão, ampliar perspectivas e encontrar caminhos mais afirmativos diante da vida. É uma atividade que propõe uma maior clareza e fortalecimento diante das dificuldades da vida.
A terapia filosófica substitui psicologia ou psiquiatria?
Não. A terapia filosófica é complementar, voltada à reflexão sobre a vida e escolhas, não substitui acompanhamento psicológico, psiquiátrico ou médico. Se houver necessidade de cuidados clínicos, é recomendável procurar um profissional da área correspondente.
Outras dúvidas?
Se sua questão não estiver acima, entre em contato. Terei prazer em responder.
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